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História de Amélie

  • Foto do escritor: Zoé et Gaia
    Zoé et Gaia
  • 23 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

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Queridos meninos e meninas,


Hoje vou contar-vos a história da Amélie, a galinha da casa de Calamina, que o que mais quer neste mundo é voar como uma gaivota. É por isso que muitas vezes ela é precipitada, mas tem a sorte de ter nascido sob a estrela da sorte e, além de alguns arranhões e hematomas, ela nunca fica gravemente ferida.


Cada coisa a seu tempo. Vamos começar pelo princípio.

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A mãe da Amélie chama-se Greta. Era uma magnífica galinha de raça Padovan, a mais bela de todo o galinheiro.


As suas penas brilhavam como seda e tinha uns olhos lindos como os dos veados.







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Berto, o galo, estava perdidamente apaixonado por ela. Pareciam dois pombinhos. Passavam o dia a trocar olhares, de tal maneira que às vezes o Berto esquecia-se de cantar ao amanhecer.


Neste galinheiro vivia uma galinha ciumenta e malvada, que não suportava o facto de o Berto só ter olhos para a Greta.


Uma noite, enquanto todos dormiam e Berto e Greta brincavam à luz da lua na colina, Dina foi ao ninho da sua rival e roubou-lhe o ovo que tinha acabado de pôr. Foi a correr até ao bosque e abandonou-o junto a um arbusto ao lado de um grande olmo centenário certa de que por lá passaria uma raposa ou um texugo que o encontraria e comeria.


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Felizmente não foi assim. Da sua toca no olmo, Manolo, o esquilo voador, presenciou o que tinha acontecido.


Assim que a galinha malvada foi embora, Manolo desceu voando desde o topo da árvore e encontrou o ovo abandonado, ainda quente.

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Imediatamente pensou que o seu amigo Bo cuidaria dele.


Manolo apressou-se a ir à casa de Calamina e Bo ficou felicíssimo por o terem incumbido desta tarefa.






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Vinte e um dias depois nasceu a Amélie.


Meus queridos meninos e meninas, com um pai voador como Manolo presente em cada momento da sua vida e uma família tão estranha como a da casa de Calamina, onde tudo é possível, como poderia uma galinha não querer planar como uma pena no ar?





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Todos tentavam ajudá-la. Fernandel dava-lhe lições teóricas de voo, Manolo era responsável pela parte prática, Gaia tentou torná-la mais leve pondo balões nas suas asas, mas não havia nada a fazer – Amélie era muito pesada...



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Um dia, Fred apareceu com um bonito chapéu de aviador, feito à medida, com uma pequena hélice na parte superior muito potente e, carregando no botão, Amélie podia agora descolar, voar sobre as árvores e rodopiar no ar batendo as asas.



Podia não ser tão leve como uma libélula nem tão elegante como uma gaivota, mas Amélie não se importava nada. Amélie estava feliz porque podia finalmente voar!


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